quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Citação:

"Gosto de quem entende o que eu digo. De quem escuta o que eu penso. Da minha prole. Dos meus discos. Dos meus livros. Da minha solidãozinha. Dos meus blues. Do meu umbigo. De unhas cor de carmim. De homem que sabe ser homem. De noites em claro e dias em branco. De chuva e de sol. Eu guardo as minhas rejeições em vidrinhos rotulados com o nome deles. Eu sou mole demais por dentro pra deixar todo mundo ver. Eu deixo pra quem eu acho que pode comigo. Ninguém sabe. Mas eu tenho coração de moça."
               ( Fernanda Young )

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Os efeitos negativos de adiar ter filhos

Certa vez, viajando sozinha, encontrei uma mulher jovem que também viajava só. Começamos a conversar e, papo vai, papo vem, ela me disse que tinha uma filha de 20 anos. Fiquei surpresa. Eu não imaginaria.
Ela me contou, então, que tinha engravidado aos 20. Foi um tanto difícil e tudo, mas ela havia construído uma relação ótima com a filha e, aos 40 e poucos, tinha liberdade para viajar, dedicar-se à carreira e curtir o marido.

Fiquei pensando que seria legal chegar aos 40 dessa maneira, quase com uma sensação de dever cumprido, com filhos crescidos, e muita saúde e tempo pela frente para aproveitar. Mas certamente não é o que vai acontecer comigo: chegando aos 30 (tenho 28 anos), não estou vendo filhos num futuro imediato. Supondo que eu tenha um filho aos 35, terei 55 quando ele chegar aos 20, quando ele provavelmente ainda vai depender de mim para cursar uma faculdade. Então, em vez de começar a diminuir o ritmo de trabalho, talvez eu tenha que aumentá-lo para pagar as contas. É uma situação diferente da de meus pais, por exemplo, que se casaram aos 20 e poucos e, aos 30, já eram pais e estavam mais ou menos estabelecidos.

É verdade que a nossa expectativa de vida está aumentando. Mas também é verdade que adiar a decisão de ter filhos tem consequências. Muitas delas negativas, mostra um estudo feito com famílias americanas e divulgado em novembro de 2010.
A pesquisa, conduzida pela Universidade da Califórnia em Los Angeles, mostrou que demorar para casar e ter filhos gera problemas para homens e mulheres americanos. A principal questão é a dificuldade de equilibrar o trabalho e as obrigações domésticas. Até aí, nenhuma novidade. O que o estudo revela é que, ao adiar a formação da família, as pessoas podem encavalar duas tarefas bastante pesadas: educar crianças pequenas e lutar por crescimento profissional.
Nos Estados Unidos, a idade média do primeiro casamento é 28 anos para homens e 26 para mulheres. Por isso, é provável que o primeiro filho chegue bem no momento mais decisivo da carreira, em que as exigências são maiores.
O efeito disso é a falta de tempo e, claro, o estresse: 44% das mães que trabalham e têm um parceiro que trabalha dizem que ambos passam pouco tempo com os filhos, 73% dizem que têm pouco tempo com o parceiro e 74% afirmam que têm pouco tempo para si mesmas. Muitas mulheres abrem mão de tempo de lazer e sono para conseguir dar conta de tudo que têm que fazer. Entre os homens, 58% dizem que passam pouco tempo com os filhos, 62% afirmam que têm pouco tempo com a parceira e 58% têm pouco tempo para si próprios.

Nos casos em que a paternidade é muito adiada – acima dos 50 anos – o estudo alerta para a possibilidade de um dos pais ter problemas de saúde e precisar de cuidados especiais antes de os filhos estarem estabelecidos.
Nem sempre a idade de ter filhos é algo que a gente consegue decidir – tem a gravidez não-planejada, tem o parceiro certo que não aparece, entre outras coisas –, mas, hoje, me parece muito mais atraente e menos amalucada a ideia de ter um filho aos 20. Talvez porque eu não tenha mais 20. Ou será que é melhor mesmo ter filho mais cedo?

Texto de Letícia Sorg - da revista época: http://colunas.epoca.globo.com/mulher7por7/2010/12/01/os-efeitos-%E2%80%93-negativos-%E2%80%93-de-adiar-ter-filhos/

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Mude!

(...) Mude.
Lembre-se de que a Vida é uma só. E pense seriamente em arrumar um outro emprego, uma nova ocupação, um trabalho mais light, mais prazeroso, mais digno, mais humano.
Se você não encontrar razões para ser livre, invente-as. Seja criativo.
E aproveite para fazer uma viagem despretensiosa, longa, se possível sem destino.

Experimente coisas novas. Troque novamente. Mude, de novo. Experimente outra vez.
Você certamente conhecerá coisas melhores e coisas piores do que as já conhecidas, mas não é isso o que importa.
O mais importante é a mudança, o movimento, o dinamismo, a energia. Só o que está morto não muda !
Repito por pura alegria de viver: a salvação é pelo risco, sem o qual a vida não
vale a pena! (...)
 
Trecho do texto Mudança de Clarice linspector.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Super dica para as solteiras:


Olha só que dica interessante que eu encontrei no site da natura BOM DE HUMOR:
 
Você é mulher, está de férias e morrendo de vontade de viajar, mas não tem companhia. Marido, amigas e família, todo mundo trabalhando. Para muitas mulheres, resta ficar em casa, pois viajar sozinha está fora de questão.

Foi pensando nessa situação tão comum que Cleo Franco idealizou o site
Mulheres pelo Mundo. Nele, você pode encontrar outras mulheres na mesma situação, além de ficar sabendo de roteiros que combinam com o seu perfil.

Para participar, basta escolher o roteiro de sua preferência e preencher o cadastro. Após esse processo, você receberá todas as informações de viagens, ações e notícias sobre o
Mulheres pelo Mundo. Depois, é só escolher um que se adeque ao seu gosto, e boa viagem! 

http://www.bomdehumor.com.br/materia/3311-Mulheres_pelo_mundo.htm

FELIZ DIA DOS SOLTEIROS!

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Case!

Casar faz bem para saúde 

 

O casamento faz bem para a saúde física e mental de homens e mulheres, mostra um estudo publicado na edição de fevereiro da publicação 'British Medical Journal'. A edição especial de Valentine's Day, o Dia dos Namorados do Hemisfério Norte, que acontece dia 14 de fevereiro, traz diversos estudos que mostram que casar - e não apenas morar junto - traz melhoras significativas para a vida do casal.

Na pesquisa mais significativa, os pesquisadores John e David Gallacher, da Escola de Medicina da Universidade de Cardiff, na Grã-Bretanha, descobriram que pessoas casadas vivem mais e têm uma saúde melhor do que os solteiros ou divorciados.
- Tradicionalmente, já existe a ideia de que o casamento faz bem à saúde. Mas como antigamente praticamente todos os adultos eram casados, ficava difícil comprovar a tese cientificamente. Com o aumento de solteiros nos últimos 30 anos, foi possível fazer estas avaliações. O grupo com a maior longevidade, sem dúvida, é o dos casados - afirma Gallacher.
O estudo avaliou a saúde de mais de um milhão de pessoas em sete países europeus. Os casados, segundo os pesquisadores, vivem cerca de 10% a 15% a mais do que aquelas que vivem sozinhas.
A principal hipótese para explicar esta longevidade seria a de que indivíduos bem ajustados gravitam para o casamento, sugerindo que não é o casamento que aumenta a saúde, mas que os indivíduos que escolhem casar já têm uma saúde melhor antes do matrimônio.

Outra teoria é a de que o casamento melhora a qualidade de vida e a convivência em grupo, já que os parceiros passam a ter mais compromissos em família e, por consequência, um maior apoio psicológico. O fortalecimento dos laços afetivos é especialmente benéfico para os homens, que passam a beber menos e evitam comportamentos de risco.
Mas nem todo relacionamento é bom para a saúde, alertam John e David Gallacher. Adolescentes envolvidos em namoros longos costumam ter mais sintomas depressivos do que seus amigos solteiros, enquanto os homens que se casam antes dos 25 anos não parecem se beneficiar tanto do matrimônio. Já as mulheres se beneficiam mais do casamento se ele acontecer entre os 19 e os 25 anos.

Para os autores da pesquisa, morar junto não é tão bom para a saúde quanto casar. Segundo Gallacher, o estresse da coabitação pode aumentar o risco de diversos problemas de saúde e ainda multiplica as chances do casal se separar após o casamento.

E, embora as crianças possam trazer uma satisfação a longo prazo para o casal, elas costumam trazer desequilíbrio para o relacionamento, principalmente se os parceiros não tiverem maturidade emocional. Os pesquisadores também descobriram que mulheres que trocam de parceiros com frequência ou emendam um relacionamento no outro costumam ter mais distúrbios psicológicos, como os transtornos ansiosos e a depressão.

QUE BOM! HOJE FAZ 2 MESES :-)