domingo, 23 de janeiro de 2011

Ai ai...



                           Completo -  Ivete Sangalo                            

É tão bom ter alguém por perto
Pra você se sentir completo
Ter a mão que te leva pro futuro
Vislumbrando um horizonte seguro
É tão bom viajarmos juntos
E viver aproveitando tudo
Amanhã vai ser melhor que hoje
Novos sonhos ao amanhecer

Imagino milhões de sorrisos
Cada um com seu jeito de ser
Mas ligados no mesmo destino
Um amor feito eu e você
O céu e o mar
A lua e a estrela
O branco e o preto
Tudo se completa de algum jeito
Homem, mulher
A faca e o queijo
O incerto e o perfeito
Tudo se completa de algum jeito.

domingo, 16 de janeiro de 2011

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Diga sim pra mim - Isabella Taviani


"...Prometo sempre ser o seu abrigo
Na dor, o sofrimento é dividido
Lhe juro ser fiel ao nosso encontro
Na alegria,a felicidade vem em dobro
Eu comprei uma casinha tão modesta
Eu sei, você não liga pra essas coisas
Te darei toda a riqueza de uma vida
O meu amor..."

5 meses...está chegando...ai frio na barriga!

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Resistência à frustração


Quando eu era pequena, fazia uma brincadeira na piscina que até hoje as crianças fazem: tapar o nariz e a boca e ficar embaixo d’água, contando os segundos pra ver quem consegue ficar mais tempo sem respirar. É bem verdade que a gente não precisa de uma piscina pra fazer este teste. Podemos fazer neste mesmo instante, onde quer que esteja. Mas éramos crianças, éramos imaginativos, éramos mergulhadores em alto-mar. 

Testar nossa resistência é uma maneira de avaliar o quanto estamos preparados para as adversidades. Serão poucas as vezes na vida que teremos que passar um tempo sem respirar – oxalá, nenhuma. Mas serão muitas as vezes em que teremos que testar nossa resistência à frustração. 
Um…dois…três…quatro…. serão mais do que segundos, mais do que minutos ou horas trancando a respiração, lutando para não explodir. Algumas frustrações levam dias ou meses para serem elaboradas dentro da gente. As coisas quase nunca saem como a gente planejou, há sempre o elemento surpresa, que desencaminha nossos sonhos. É preciso ter muito pulmão para respirar fundo e muita cabeça fria para não botar tudo a perder. 

A gente manda um e-mail amoroso e extenso e recebe uma resposta fria e lacônica. A gente organiza uma festa na nossa casa e só aparecem três gatos pingados. A gente combina de ir para a praia no feriadão e pinta, de última hora, um plantão no trabalho. A gente economiza anos para comprar um carro e quando está com o dinheiro na mão, tem que emprestá-lo para alguém que ficou repentinamente doente na família. E as frustrações de amor? Uma atrás da outra. Parece que ninguém reage como a gente espera. Todos uns desmancha-prazeres. 

Os que não têm muita resistência saem atropelando, cortando relações, dramatizando o que nem é tão dramático assim. Depois mergulham em longas depressões e custam a voltar à tona. Já os mais resistentes sabem que nada é tão sério nesta vida, a não ser ela própria – a vida – e tratam de aproveitá-la com mais serenidade e paciência. Contam até três, até dez, até vinte, e basta de autoflagelação: voltam a respirar.

Martha Medeiros